quarta-feira, 27 de junho de 2012

Atividade de pesquisa:  Alunos 6° serie

1.      O que é regionalizar?

2.      Quais são as regiões do Brasil, segundo Milton Santos?

3.      Por que é utilizada a regionalização?

BRASIL: REGIÕES POLÍTICAS REGIONAIS

            Para dividir o Brasil em cinco grandes regiões, o IBGE agrupou os estados de acordo com os aspectos naturais, sociais e econômicos: Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul.
            Além, da regionalização oficial do IBGE, outra bastante conhecida e utilizada é a divisão do território brasileiro em regiões geoeconômicas: o Nordeste, a Amazônia e o Centro-Sul.
 O Nordeste: da colonização ate meados do sec. XVIII o nordeste sua importância política e econômica, depois teve sua importância diminuída.
Apesar do recente aumento de pólos industriais e turísticos e da utilização da agricultura irrigada em áreas secas, não houve melhoria no quadro social nordestino, pois a pobreza continua atingindo a maioria da população.
 A Amazônia: o aspecto natural que define o complexo regional da Amazônia é a Floresta Amazônica, tendo uma ocupação bastante tardia em relação às demais regiões. Foi criada a Zona Franca de Manaus, onde se desenvolveu um pólo industrial de bens de consumo duráveis, principalmente eletro-eletrônicos.
A ocupação da região provocou a devastação da floresta, não levando em conta a presença dos povos indígenas e dos ribeirinhos, os chamados “povos da floresta”.
 O Centro-Sul: é o complexo regional de maior importância política e econômica do país, concentrando a maior parte da produção e riquezas do país e também a maior concentração populacional. Nesta região se localizam importantes portos, aeroportos, sedes de importantes empresas. No entanto, há muita violência urbana e parte da população vive na miséria em periferias das grandes cidades. 

ATIVIDADES DE PESQUISA

 1.  Como foi a primeira regionalização do Brasil na década de 1940?

2.  Como está dividido o Brasil, pela regionalização geoeconômica?

3.  Como é a realidade social e econômica da região Nordeste hoje?

4.   Quais foram às conseqüências com a ocupação da Amazônia?

5.   Por que a região Centro-Sul é a mais importante do país?

6.   Quais são os objetivos das políticas regionais do Brasil?


Bons Estudos.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Fim da Rio+20: e agora?


O fim da conferência da ONU levanta uma série de perguntas sobre o que esperar de seus resultados práticos

Reuters
22/06/2012 21:21:15

Terminou na sexta-feira a Conferência da ONU para o Desenvolvimento Sustentável, conhecida como Rio+20, com um acordo que adia a implementação de muitas propostas voltadas para a proteção de recursos naturais ameaçados pela mudança climática e a globalização, o que deixou muitos participantes se perguntando: "E agora?".

Entenda o documento da Rio+20

Cerca de 100 chefes de Estado e governo se reuniram nos últimos três dias no Rio para tentar estabelecer "metas de desenvolvimento sustentável", uma iniciativa da ONU construída em torno do crescimento econômico, da preservação ambiental e da inclusão social.

Veja a cobertura completa da Rio+20

Embora alguns governos tenham ficado razoavelmente satisfeitos com o documento final da cúpula, outros se mostraram frustrados e até irritados com uma suposta falta de ambição e urgência no combate a problemas decorrentes do aumento do consumo, da população e da industrialização.

A seguir, perguntas e respostas sobre o que pode acontecer após a Rio+20:

Para onde a Rio+20 deveria levar?

O objetivo da cúpula era definir formas de promover um crescimento econômico que garanta a todas as pessoas do mundo acesso sustentável à alimentação, energia e água, sem prejudicar ainda mais o ambiente.

Os governos expressaram aval a uma adoção universal da "economia verde", o que implica uma transformação das práticas tradicionais de consumo e produção.

A esperança é de que empresas alterem seus métodos, e que indivíduos revejam seu estilo de vida.

Aqueles que apoiam o plano disseram que, em parte graças às discussões da Rio+20, os balanços corporativos e governamentais poderão dentro de uma década passar a refletir lucros e prejuízos ambientais.

Mas alcançar metas mais amplas não será algo possível da noite para o dia. "A economia verde não é uma grande explosão, é uma transição", disse Donald Kaberuka, do Banco Africano de Desenvolvimento (AfDB). "Alguns dizem que levará até 50 anos. O Rio não era para ser o final do processo, e sim o começo da jornada."

Quando começará a implementação?

O trabalho prático em cima do documento aprovado na Rio+20 começará imediatamente, disse na sexta-feira a ministra brasileira do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. "Temos métodos e prazos a serem cumpridos até completarmos o processo, que serão consolidados em 2014 ou 2015", disse ela.

O comissário (ministro) europeu do Meio Ambiente, Janez Potocnik, foi mais pragmático. "Precisamos dormir em cima do texto e vê-lo com menos emoções, e então teremos de focar concretamente no processo após o Rio", afirmou ele à Reuters.

Quais prazos precisarão ser cumpridos?

Os objetivos do desenvolvimento sustentável (ODSs) deverão ser estabelecidos no máximo até o final de 2014, para que possam complementar um conjunto revisto das chamadas "metas de desenvolvimento do milênio", voltadas para o combate à pobreza. As atuais "metas do milênio" foram estabelecidas antes do ano 2000, e expiram em 2015.

Funcionários da ONU precisarão trabalhar para evitar sobreposições excessivas entre os dois conjuntos de metas de desenvolvimento.

"Antes de começarmos a avançar para as metas universais, há um assunto ainda inconcluso com as metas do milênio, que precisam ser resolvidas antes de 2015. A discussão agora é a respeito da agenda pós-2015. Essa conversação será muito importante", disse Kaberuka, do AfDB.

Um grupo de trabalho com representantes de 30 países -seis de cada continente- irá preparar a definição dos ODSs e apresentará em setembro de 2013 um estudo à Assembleia Geral da ONU.

O trabalho na identificação das necessidades financeiras para o desenvolvimento sustentável e de formas para arrecadar esses valores deverá ser concluído até uma reunião da ONU em setembro de 2014.

Já o trabalho a respeito de algumas outras questões irá demorar mais, e datas como 2020 e 2025 são especificadas no documento final da reunião.

Como o trabalho será organizado?

Grupos de trabalho serão nomeados para trabalhar a respeito de algumas áreas, como ODSs ou proteção dos oceanos.

Potocnik disse que havia uma proposta, que ele batizou de "amigos dos parágrafos", para que grupos de países desenvolvam determinados tópicos que lhes interessem especialmente. Organismos internacionais também poderiam desempenhar um papel nos preparativos para a implementação, disse ele, sem especificar quais organismos poderiam ser envolvidos.

Haverá uma Rio+30 ou uma Rio+40?

Um prosseguimento da cúpula Rio+20 na mesma escala ainda não foi marcado para daqui a 10 ou 20 anos, mas muitos observadores da cúpula disseram que os progressos acerca de algumas questões previstas no acordo de sexta-feira precisam ser mensurados.

Alguns dos prazos no documento da Rio+20 são tão distantes que talvez as medidas sejam implementadas quando já será tarde demais para evitar os piores impactos da mudança climática e da globalização, dizem críticos.

"Não temos 20 anos, nem 10", disse Kumi Naidoo, diretor-executivo do Greenpeace Internacional. "A história nos diz que pouca coisa irá acontecer em termos reais, e definitivamente não na escala temporal de urgência que a ciência climática nos diz que é necessária", acrescentou.

O que pode ser feito além do acordo da Rio+20?

Uma série de badaladas cúpulas globais para questões ambientais até agora ficou aquém das expectativas, desde pelo menos 2009, quando uma reunião da ONU em Copenhague terminou de forma quase caótica.

Como resultado, muitos ecologistas, ativistas e líderes empresariais acreditam que o progresso nas questões ambientais precisa ser feito localmente com o setor privado, sem contar com a ajuda de acordos internacionais.

"Sempre acreditamos que a ação mais inovadora da Rio+20 seria fora do processo formal", disse Manish Bapna, presidente em exercício do Instituto Mundial dos Recursos.

Paralelamente à cúpula, empresas e governos locais lançaram vários projetos e compromissos. Na quarta-feira, oito bancos multilaterais de fomento prometeram 175 bilhões de dólares ao longo de dez anos para o apoio ao transporte sustentável no mundo todo.

Nesta semana, o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, e colegas dele do mundo todo se dispuseram a demonstrar como as cidades podem realizar progressos mesmo que um acordo multinacional não seja possível.

"Talvez a parte mais importante do trabalho que está acontecendo aqui seja naqueles que costumavam ser considerados eventos paralelos -as parcerias entre o setor privado, a academia, as ONGs, os governos locais e os governos de nível estadual", disse Lisa Jackson, chefe da Agência de Proteção Ambiental dos EUA.


http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/meioambiente/2012-06-23/fim-da-rio+20-e-agora.html


Você sabe o que é e para que serve a Rio + 20?


A Rio + 20 é um evento que reúne governantes e membros da sociedade civil para discutir medidas preventivas que reduzam o impacto ambiental causado pelas ações do homem, através de exploração excessiva da pesca, poluição do ambiente, destruição dos habitats costeiros, entre outros.

Esse encontro das Nações Unidas que acontece de 13 a 22 de junho de 2012, discute o Desenvolvimento Sustentável e comemora o vigésimo aniversário da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio 92), que ocorreu em 1992, no Rio de Janeiro.

Os principais temas abordados são: A economia verde no âmbito do desenvolvimento sustentável e da erradicação a pobreza e a Estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável.

Mesmo com todos os meios que os humanos possuem para produzir a própria alimentação, cerca de 1 bilhão de pessoas sofrem necessidades, ou seja, passam fome. As áreas urbanizadas estão diretamente ligadas à produção de riqueza, no entanto, são os principais causadores de poluição, congestionamentos, desigualdade social e carência de serviços básicos.

A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que cerca de 800 milhões de pessoas morem em comunidades e locais sem condições adequadas. Dentre outros fatores que envolvem o tema “Sustentabilidade”, a energia elétrica, por exemplo, é em muitos países um recurso muito utilizado, podemos dizer até desperdiçado. No entanto, uma a cada cinco pessoas enfrenta dificuldades em relação ao acesso deste recurso, quase 50% da população prepara sua alimentação utilizando lenha, carvão e até dejetos de animais. Uma saída adequada para este problema seria a utilização de uma fonte energética sustentável para expandir o fornecimento para próximas gerações.

Estudos comprovam que nossos oceanos possuem mais de 200 mil espécies de seres vivos e mais de 2,6 bilhões de pessoas dependem de suas fontes proteicas. Mas infelizmente, a ação do homem já afetou mais de 40% desses oceanos.

A natureza por si só ajuda o ser humano a se manter vivo, a água produzida é suficiente para abastecer toda a população, mesmo assim, vemos ainda neste século, que algumas regiões sofrem com a seca. Ao mesmo tempo em que a natureza contribui, também responde as nossas ações e as reações acontecem em forma de enchentes, secas, terremotos, furacões, etc. Se nada for feito para diminuir estes efeitos, a tendência é que muitas pessoas ainda sofram, percam sua moradia, recursos e até suas vidas.

Os países de baixa e média renda, mulheres e crianças são os mais atingidos pelos desastres, que já afetaram mais de 200 milhões de pessoas até hoje.

Perguntas do tipo: “como assegurar o acesso a uma boa alimentação para todos?”; “como impedir que a degradação do solo e da água prejudique as plantações de alimentos?”; e “como aproveitar a biodiversidade para se alimentar melhor?” surgem em meio a este processo. Atualmente, existem aproximadamente 3,5 bilhões de pessoas vivendo em áreas urbanas em todo planeta. Com isso, a Rio + 20, procura meios que ajudem a transformar o ambiente, medidas preventivas de adaptação que possam reduzir os desastres, controlar o volume de chuva e oxigênio na atmosfera.

A “economia verde” como é chamada, quer erradicar (exterminar) a pobreza, criar serviços sustentáveis, empregar mais pessoas proporcionando oportunidades em setores de reciclagem, energia renovável, exploração sustentável de florestas.

http://www.colegioweb.com.br/noticias/rio-20/entenda-a-rio-20-com-facilidade.html






"Embora ninguem possa voltar atras e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim." Chico Xavier

Quem sou eu

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Sou formada pela UESB no curso de Geografia, especializaçao Educaçao Inclusiva e trabalho na rede Estadual.